JARDIM SECRETO

Seja bem vindo ao Jd Secreto!

Cantares 4:12
Jardim fechado és tu, minha irmã, esposa minha, manancial fechado, fonte selada.

Ele nos chama de esposa, dentro de um casamento perfeito existe intimidade, amizade, cumplicidade e confiança! Adore a Deus!

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

TE VEJO

Formoso, manso. Passo a passo me aproximo de ti, posso sentir a grama fresca e molhada sob os meus pés descalça. Sinto um leve vento tocando em meu rosto. Meu coração acelera em meu peito, de alguma forma sei que mesmo de longe pode senti-lo.

Tudo o que sei é que quero estar contigo. Ouço um som de águas correndo, vejo um brilho que ofusca os olhos pela beleza do sol que reflete na superfície.

Embora me aproxime de ti a cada passo, também sei que faz parte desta maravilhosa vista diante dos meus olhos.

Sei que estas no vento, tu és o vento.

Sei que estas no verde, tu és o verde que cobre o campo.

Sei que estas no brilho das águas, és a luz e a própria água.

Antes de chegar a ti, tu me alcanças em meio a imensidão da tua existência.

Que pequena seria a minha compreensão se não te percebesse no som dos pássaros e na beleza que meus olhos alcançam.

Quando chego a ti, apaixonada disparo a dizer que quero estar contigo, quero andar contigo, quero ir por onde fores...

Com olhar doce e uma mansa voz me pergunta:

_Queres mesmo caminhar comigo?

Antes que eu respondesse tudo passou por nós, como se aquela linda paisagem que nos cercava fosse puxada por um imenso ventilador.

O azul do céu que anteriormente fazia o fundo de uma grande pintura de tela, tornou-se de um amarelo intenso se perdendo no avermelhado. Estávamos no alto de um abismo. Ele me puxou pela mão, me levantando, pondo-me sobre a garupa de um cavalo que Ele montava. Aquele mesmo céu que de cor foi transformado, passava velozmente sobre as nossas cabeças. Eu me perguntava em meus pensamentos, porém, certa de que mesmo sem palavras Ele me ouvia. Onde estamos? Onde estão as cores?

Do alto daquela montanha víamos um vale, já não havia gramas nas encostas, nem cantar de pássaros. Quando olhei para Ele, vi que os olhos calmos eram como chamas de fogo, sua face brilhava, tinha uma expressão firme, a voz que outrora ouvia mansa trazia um estrondo como o som de muitas águas, em suas mãos uma espada reluzente habilmente empunhada.

No vale que avistávamos da montanha, um exército sobre cavalos o olhava, inteiramente submisso, aguardando apenas uma ordem, todos preparados para o que parecia ser uma grande batalha.

Galopando pelo vento descemos a montanha, der repente estávamos no meio daquele exército por onde passeamos como se Ele estive a observar se preparados eles estavam.

Olhava para Ele, mesmo não vendo a fisionomia mansa, me sentia protegida, podia sentir a doçura vinda em meio a tanta força.

Pude entender, sim Senhor Jesus pude entender, quão grandes lutas guerreias por mim, pude entender que não estas somente na brisa leve que me toca. Sim Senhor Jesus, conheci o general de guerra, o príncipe do exercito de Deus.

Após galoparmos por aquela exército, tudo voltou para o seu lugar. O céu tornou-se azul, sob os meus pés estava àquela grama fresca e molhada pelo orvalho da madrugada que antecedia aquela linda manhã.

Seu rosto se transformara, seus olhos eram meigos de expressão tranqüila, sua voz mansa e doce.

Sim, eu o vi.

Novamente ouvi sua voz: _ Tem certeza que quer andar comigo.

Respondi sem titubear. _ Sim Senhor! Até o fim, por onde fores, quero estar contigo.

Eliana Fernandes

27/08/2010 LPA

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